66 anos: O tempo como presente da vida

Foto: comemorando 66 anos - Pai Paulo de Oxalá

Escrever e compartilhar experiências é um ato de fé

Hoje, 3 de abril, celebro 66 anos bem vividos com fé, aprendizado e entrega. A cada dia, percebo que o tempo é um presente. Chegar aos 66 anos é honrar a estrada percorrida, reconhecer as batalhas vencidas e, acima de tudo, agradecer.

Agradeço aos Orixás, que me guiam e sustentam, à minha família, aos amigos e a todos que, de alguma forma, fazem parte da minha história. Sou um homem que encontrou na espiritualidade, na palavra e no compartilhamento de saberes a sua missão de vida. Ser Babalorixá, jogar, orientar, escrever e manter viva a riqueza da cultura afro-brasileira é o que me realiza.

Desde o jornal Expresso, que deixou de circular em 2022, até aqui, no Extra Online, já são 20 anos nos quais tenho o privilégio de dividir pensamentos e histórias com um público querido. Agradeço aos jornalistas e editores que tornam isso possível, pois escrevo com fé e amor.

Mas hoje, essa celebração não é apenas minha. A todos que chegam aos 66 anos, saibam: essa idade não é um marco qualquer. É a prova de resistência, de sabedoria acumulada, de sonhos que ainda se reinventam. É tempo de colher o que se plantou e de semear novos caminhos, com a serenidade de quem já compreendeu que viver é um eterno aprendizado.

Que este novo ciclo traga luz, saúde e realizações para mim e para todos que compartilham essa caminhada. Porque a felicidade só se torna completa quando dividida.

Obrigado e axé para todos!