Como fazer e o que pedir no autêntico feijão de Ògún
Foto: O poderoso feijão de Ogum / Arte - Pai Paulo de Oxalá
A força do ẹ̀wà dúdú Ògún
Como eu disse recentemente, foi o Bàbálórìṣà baiano Procópio Xavier Souza, conhecido como Pai Procópio de Ògúnjà, que criou no seu Terreiro em Salvador, o costume de oferecer feijoada ao público nas festas de Ògún (Ogum).
Esse costume de Pai Procópio foi reproduzido por outros sacerdotes e se tornou tradição em todo o Brasil.
No Rio de Janeiro, a feijoada foi incluída nas celebrações de Ogum e de São Jorge.
Atendendo a pedidos, eu vou passar aqui uma poderosa feijoada para Ògún, que me foi passada pela finada Mãe Benta de Ògún, que tinha um Terreiro perto do meu em Cabuçu, na Baixada Fluminense.
Ẹ̀wà dúdú Ògún (Feijão preto de Ogum)
Cozinhe 1 quilo de feijão preto com carne seca (coxão mole) cortada em pedaços e um inhame cará pequeno. Depois, escorra o feijão e corte o inhame em três pedaços. A seguir, refogue o feijão em uma panela contendo dendê, cebola ralada e três pedaços de gengibre e amendoim moído. Não precisa de sal por conta da carne seca. Se for para Ògúnjà pode se adicionar o yanedé por sua ligação com Yemọja (Yemanjá). Ògúnjà e ligado a Òṣàlá (Oxalá) e a Yemanjá.
Como oferecer
Forre um ọbẹrọ (alguidar de barro) com folhas novas de mangueira, coloque a feijoada e ofereça a Ògún, pedindo que ele lhe conceda graça em nome de Yemanjá!
Faça com fé e: Kíkí Ògún agbára Òrìṣà tí o jà fún gbogbo! (Salve Ògún o poderoso Orixá que luta por todos!)
Axé!
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