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Morre o Papa Francisco, símbolo do diálogo entre as religiões

  • Foto do escritor: Paulo de Oxalá
    Paulo de Oxalá
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Foto: Papa Francisco: elo entre as religiões - IA com matizes de Pai Paulo de Oxalá


Ser Sacerdote é ser o elo entre o humano e o sagrado

 

Nesta segunda-feira, 21 de abril, o mundo despede-se do Papa Francisco, que partiu aos 88 anos, deixando um legado de simplicidade, justiça social e amor ao próximo. Independentemente da fé que se professe, a figura do Papa é a de um sacerdote maior, um guia espiritual, alguém escolhido para conduzir almas em direção ao sagrado. E é sobre esse chamado que hoje refletimos.

 

Em 2016, diante de líderes de diversas tradições religiosas, Francisco declarou: “Respeitar as religiões dos outros é um dever de todos. Não é apenas uma atitude de tolerância, é reconhecer o valor espiritual presente em cada caminho.” Essa fala ecoa até hoje como um lembrete de que o amor e o respeito não são limites da fé, mas pontes que a tornam universal.

 

No Candomblé, também conhecemos esse chamado profundo. Ser Bàbálórìṣà ou Ìyálórìṣà não é apenas ocupar um cargo: é assumir um destino. É tornar-se guardião da tradição, cuidador dos corpos e espíritos, condutor de vidas. O sacerdote ou sacerdotisa é aquele que se curva diante dos mistérios para erguer o outro. É quem aprende com os Orixás para ensinar o mundo sobre respeito, ancestralidade e equilíbrio.

 

Assim como o Papa Francisco representava a ponte entre o povo e o divino na fé católica, os sacerdotes do Candomblé representam essa mesma ponte em nossa tradição afro-brasileira. Em qualquer religião, ser sacerdote é viver o destino sagrado de orientar com amor, firmeza e sabedoria. É acolher sem julgar, é servir sem esperar recompensa.

 

A morte do Papa Francisco não é apenas uma perda para os católicos, mas um chamado à reflexão para todos que compreendem o valor do sacerdócio. Que possamos, como ele fez em sua jornada, renovar diariamente o compromisso com o sagrado, com a dignidade humana e com a construção de um mundo mais justo.


Eu, Paulo de Oxalá, reconheço a humildade e a sabedoria do Papa Francisco, ter dedicado sua vida a promover a paz, o amor e a união entre os povos, sempre buscando o entendimento e o respeito entre diferentes crenças. Sua postura foi um exemplo de como o diálogo inter-religioso, único caminho para a construção de um mundo mais fraterno e solidário.

 

Que os Orixás o recebam com luz. Que sua memória inspire a todos nós — Babalorixás, Yalorixás, Rabinos, Pastores, Monges, Pajés — a jamais esquecer que conduzir vidas é uma missão divina.

 

Àwọn àlùfáà ni ìmọ́lẹ̀ ọ̀run lórí ayé.

(Os sacerdotes são a luz do céu em missão na Terra.)


Axé!

 
 
 

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Tags: Babalorixá, Simpatia, Búzios, Tarot e numerologia

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